Talbótipo ou Calótipo em 1840
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- 19 de out. de 2024
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Atualizado: 19 de fev.
Em 1840, o químico inglês John F. Goddard (1795-1866), criou lentes com maior abertura. No ano seguinte, o escritor e cientista inglês William Henry Fox Talbot (1800-1877) criou o "calótipo", aperfeiçoando o processo de fixação de imagens.
Basicamente o processo consiste na exposição à luz, com o emprego de uma câmara escura, de um negativo em papel sensibilizado com nitrato de prata e ácido gálico. Posteriormente este é fixado numa solução de hipossulfito de sódio. Quando pronto e seco, positiva-se por contato direto num papel idêntico.
Este procedimento é muito parecido com o da revelação fotográfica regular, dado que produzia uma imagem em negativo que podia ser posteriormente positivada tantas vezes fosse necessário.
A primeira fotografia que podia ser copiada de um negativo tinha suas qualidades próprias: um aspecto atraente, macio e rico, parcialmente resultante das fibras de papel do qual o negativo era feito. As linhas, no entanto, não eram bem definidas, o que tornava os detalhes apagados e enevoados.
A grande vantagem da calotipia em relação à daguerreotipia é a possibilidade de reproduzir o mesmo nesgativo em positivo quantas vezes necessário, enquanto a imagem produzida em positivo pelo daguerreótipo é única e sem possibilidade de reprodução.
O processo se assemelha bastante com o processo atual da fotografia analógica. No entato, havia problemas de nitidez nas fotografias produzidas pelo Talbótipo, e por conta disso muitor artistas usaram para produção de imagens de características mais pictóricas, como desenhos a carvão, retratando natureza-morta, paisagens e arquitetura.

Talbótipo ou Calótipo em 1840
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